Abrir o próprio negócio e escalar vendas rapidamente, ganhando os palcos do mercado. Quem não quer?
Essa foi a promessa no início da era das startups, empresas de crescimento escalável que nem bem surgiam no mercado e já se tornavam verdadeiros unicórnios.
Alguns exemplos de empresas como essas são a Nubank, Airbnb, Uber, Dropbox, dentre tantas outras que passaram a fazer parte das nossas vidas.
Mas o cenário tem mudado nos últimos anos e quem quer abrir uma startup precisa de muito mais do que uma boa ideia e uma apresentação bonita.
Pelo menos, é o que afirma Juliana Leão Dias, Chief Marketing Officer & Advisor de Startups em Open Innovation e no ecossistema de Blockchain e Web3.
Para ela, ter um sonho não basta. Você precisa de planejamento, conhecimento de mercado e maturidade para se lançar como um startupeiro.
Quer entender melhor tudo isso? Continue a leitura!
O que é uma startup?
Startup é um tipo de empresa enxuta, geralmente pautada em tecnologias, que busca ofertar produtos e serviços disruptivos ao mercado de forma escalável.
A grande diferença de uma startup para uma empresa tradicional é sua capacidade de crescimento rápido, gerando retorno financeiro imediato aos seus sócios e acionistas, ao mesmo tempo em que exige pouco investimento para a manutenção de suas operações.
Dependendo do nível de inovação e oportunidade de mercado, as startups podem receber aportes milionários de investidores externos, ganhando fôlego para alcançar clientes no mundo todo.
Como funciona uma startup?
De forma prática, uma startup funciona como qualquer outra empresa. Ela precisa de uma infraestrutura mínima para operar, pessoas qualificadas para ocupar posições estratégicas, pagar contas, estabelecer bons contratos com fornecedores…
No entanto, uma das premissas básicas de uma startup é sua flexibilidade de atuação, algo que a diferencia de grandes organizações.
Enquanto uma grande corporação tem vários níveis hierárquicos e depende de uma série de pessoas para tomar decisões, as startups trabalham com fluxos de decisão mais ágeis e estruturas horizontalizadas.
Isso permite que elas adaptem seus produtos e serviços de forma mais rápida ao mercado, aproveitando melhor as oportunidades que se apresentam e superando as expectativas dos clientes.
Como começar uma startup?
Se você sonha em empreender e quer começar a fazer isso com uma startup, precisa uma big idea, ou seja, uma ideia de negócio que revolucione um mercado.
Por exemplo: quando o Airbnb surgiu, a ideia era oferecer hospedagens mais baratas para viajantes e, ao mesmo tempo, dar uma oportunidade para que pessoas com imóveis desocupados pudessem rentabilizá-los.
Uma ideia genial para um dos mercados mais importantes de todo o mundo: o de turismo.
Assim, o Airbnb cresceu rapidamente, ganhou o mundo e se tornou referência para outros modelos de negócios, como a Uber. Afinal, se imóveis subaproveitados podiam ser rentabilizados, por que não fazer isso com automóveis?
Mas só ter uma grande ideia não basta, certo? É por isso que o segundo passo para criar uma startup é entender como gerar valor para as pessoas a partir da sua big idea.
E uma das melhores ferramentas para entender tudo isso é o Business Model Canvas.
Criando seu business model canvas
Business Model Canvas é um framework para desenvolver ideias de negócios rapidamente. Ele oferece um gráfico visual que você vai preenchendo para descrever sua ideia de produto ou serviço e como ele impacta determinado público.
Essa ferramenta foi desenvolvida por Alexander Osterwalder e ganhou o cenário mundial juntamente com as startups, tornando-se uma referência para milhares de empreendedores que precisam colocar suas ideias em prática.
De forma sucinta, o business model canvas te ajuda a definir o que é o seu negócio, que tipo de produto ou serviço você oferece, que benefícios as pessoas vão colher dele, quais serão seus canais de aquisição de clientes e como você vai se comunicar com as pessoas, dentre outras questões essenciais para começar uma startup.
Criando seu MVP
MVP é a sigla para Minimum Viable Product ou Produto Mínimo Viável. Em outras palavras, trata-se do protótipo do seu produto ou serviço, uma versão beta que ofereça os recursos mínimos para o seu público.
Esse MVP serve para validar sua ideia no mercado junto ao seu público-alvo e fazer ajustes de acordo com os feedbacks que você for recebendo. Assim, no momento de escalar suas vendas, você tem um produto ou serviço testado e aprovado pelo mercado.
Essa tática ajuda a reduzir os riscos do negócio, na medida em que você não investe todo o seu tempo e dinheiro em algo para só depois se dar conta de que não era bem assim que ele deveria ser.
O MVP também pode ser usado para apresentar sua ideia a potenciais sócios e investidores.
Indo em busca dos parceiros certos
Com o seu business model canvas estruturado e o seu MVP em funcionamento, é hora de buscar parceiros que acreditem na sua ideia.
Muitas pessoas iniciam startups com colegas da faculdade, por exemplo, aproveitando TCCs e projetos em comum para dar início a empreendimentos ainda maiores.
Este foi o caso de Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook. A partir de uma ideia entre colegas, ele desenvolveu um verdadeiro império e hoje comanda também o Instagram e o WhatsApp, dentre outros empreendimentos.
Se você não conhece ninguém que apoiaria sua ideia de imediato, pode ampliar sua rede de contatos no LinkedIn ou participar de eventos de negócios promovidos por entidades como o Sebrae, por exemplo.
Buscando a qualificação certa
Empreender com uma startup exige qualificação constante para não acabar como a maioria das empresas: fechada antes dos primeiros cinco anos de atuação. Por isso, é fundamental que você esteja sempre buscando novos conhecimentos que possam aportar valor ao seu negócio.
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