Basta você abrir um portal de notícias que sempre haverá uma ou outra notícia sobre economia. E não é para menos, afinal, o desenvolvimento econômico de um país é fundamental para todas as pessoas que nele vivem.
Porém, o campo das ciências econômicas ainda é um mistério para a maioria de nós, que não consegue compreender toda a complexidade dessa área de atuação. Portanto, continue a leitura e descubra por que a economia é uma carreira de futuro.
O que é economia?
Antes de partirmos para falar da carreira em economia, é importante esclarecer o que é economia.
Economia é um conjunto de processos que visam a produção, distribuição e o consumo de bens e serviços com o objetivo de promover mais qualidade de vida às pessoas.
Na economia capitalista, na qual vivemos atualmente, esse campo de conhecimento organiza as atividades do mercado tendo por base o capital, isto é, o dinheiro.
Nesse sentido, a nossa economia é composta por empresas públicas e privadas que definem o que, como e para quem os bens e serviços são produzidos.
Ciências econômicas é uma área de conhecimento que estuda essas relações a partir de duas principais perspectivas: micro e macroeconômica.
A perspectiva microeconômica corresponde ao estudo das relações entre agentes do mercado, como empresas e consumidores, por exemplo. Já a macroeconomia é a parte que estuda uma perspectiva mais ampla, representada, principalmente, pelo Estado.
Qual a importância das ciências econômicas no cenário atual?
Se você acompanha portais de notícias, sabe que existem acontecimentos importantes no mundo ocorrendo o tempo todo.
Por exemplo: em 2022 tivemos o início da guerra entre Ucrânia e Rússia, que impactou o preço do petróleo no mundo todo e, consequentemente, o preço de quase tudo o que consumimos, especialmente os alimentos.
Outro exemplo: em 2008, houve uma crise financeira mundial deflagrada por uma bolha imobiliária gerada nos Estados Unidos, que também impactou o mundo todo.
Todos esses eventos, bem como suas consequências, são de extrema importância porque afetam a vida de todos. E este é o grande campo de atuação de quem se forma em ciências econômicas.
A análise desses fatos permite projetar cenários futuros e assim melhorar a capacidade de planejamento de governos e empresas, evitando perdas financeiras. E quando um país ou empresa deixa de perder dinheiro, tem mais recursos para investir em melhorias, seja para os seus colaboradores ou para a população.
O futuro das ciências econômicas
À medida que evoluímos como sociedade, compreendemos que é preciso promover mudanças significativas na economia mundial para que ela se torne mais justa e inclusiva.
Ainda mais com a perspectiva de aumento de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo até 2030 e uma desaceleração contínua da economia, forçando as nações a se reinventarem para vencer os desafios do século XXI.
Fome, desemprego, escassez de recursos, desastres naturais e surgimento de novas pandemias são somente alguns dos cenários com os quais o mundo terá que lidar nos próximos anos.
Nesse sentido, o desenvolvimento de sistemas econômicos mais sustentáveis, reformulações em sistemas tributários e, mais do que nunca, planejamento, são fundamentais.
É aqui que entra a figura do profissional formado em ciências econômicas. Uma pessoa capaz de analisar cenários complexos e transformar dificuldades em soluções práticas.
O perfil do economista
O profissional que atua em ciências econômicas tem um perfil analítico, sendo bastante orientado por dados. Portanto, uma segunda competência essencial deste profissional é a facilidade com tecnologias de análise de dados.
Apesar do perfil bastante racional e focado, o economista também atua diretamente com outras pessoas, fazendo parte de equipes multidisciplinares. Nesse sentido, precisa de uma excelente habilidade de comunicação.
Conhecimentos de história e sociologia também ajudam o profissional de ciências econômicas a compreender contextos sociais e como o desenvolvimento econômico se deu em cada época da humanidade.
Além disso, o economista precisa saber avaliar cenários nacionais e internacionais e as características próprias da economia aplicada ao setor público e ao setor privado. Tudo isso com o objetivo de compreender o que se passa e buscar soluções efetivas dentro da legislação.
A formação em ciências econômicas
Para se formar em ciências econômicas, a pessoa deve cursar uma graduação com duração de 4 anos ou 8 semestres, reconhecida pelo MEC – Ministério da Educação.
Ao longo da formação, são estudados os aspectos macro e microeconômicos, além de princípios de administração e contabilidade.
O estudante também mergulha em disciplinas como matemática e estatística, assim como história e sociologia.
Economia monetária e internacional também fazem parte da matriz curricular, além de econometria e comércio exterior.
Ao final do curso, o aluno deve fazer um estágio supervisionado, além do Trabalho de Conclusão de Curso.
Os campos de atuação para quem trabalha com ciências econômicas
Basicamente, o profissional de ciências econômicas pode escolher entre trabalhar no setor público ou no setor privado.
No setor público, poderá atuar junto a municípios, estados e governo federal, em secretarias e ministérios.
Já no setor privado, pode atuar em institutos de pesquisa e empresas de consultoria, além de instituições de ensino.
A área de comércio exterior pode ser a porta de entrada para quem deseja trabalhar com economia internacional, assim como entidades do terceiro setor.
Vale lembrar que as ciências econômicas estão bastante conectadas a outras áreas de conhecimento, como administração e contabilidade. Nesse sentido, muitos profissionais de economia encontram campo de atuação nesses segmentos também.
Gostou de saber mais sobre a carreira em ciências econômicas? Acesse a página da graduação em ciências econômicas da Multivix e confira todos os detalhes da formação!