O evento da III Semana da Diversidade foi realizado na Faculdade Multivix campus de Cariacica e envolveu as turmas do curso de Pedagogia.
No dia 06 de novembro, na Faculdade Multivix, em Cariacica, foi realizada a III Semana da Diversidade Cultural. Os alunos do curso de Pedagogia apresentaram trabalhos desenvolvidos a partir de um projeto de leitura. A turma do 3º/4º período fez a leitura do livro “Sejamos Todos Feministas”, De Chimamanda Ngozi Adichie. O livro aborda como trabalhar gênero é importante em qualquer canto do mundo. É importante que se comece a planejar e a sonhar um mundo diferente. Um mundo mais justo. As normas sociais nos limitam de acordo com nosso gênero. Somos educados de jeito diferente e com regras diferentes. Nos ensinam a forma certa de nos comportarmos e até mesmo de pensarmos. Nossos sonhos, objetivos de vida e até onde chegaremos no mundo também são definidos pelo gênero que temos quando nascemos. Isso é estúpido! O problema de gênero é prescrever como devemos ser, em vez de reconhecer como somos. Seríamos bem mais felizes, mais livres para ser quem realmente somos, se não tivéssemos o peso das expectativas do gênero. A partir da leitura do livro, a turma realizou apresentações culturais: teatro, stand up, poesia, slam e monólogo. O evento foi realizado com a intenção de socializar os conhecimentos produzidos a partir da leitura e das temáticas tratadas, dentre elas: igualdade de gênero, feminismo e o lugar da mulher na sociedade.
Para finalizar o trabalho da turma do 3º/4º período do Curso de Pedagogia a aluna “Isabella Montemor Ferreira” declamou uma bela poesia de própria autoria:
Ser Feminista, porque não!?
Não é preciso ter bigodes para exercer qualquer função;
Sou mulher, e de trabalho algum faço acepção.
Me empodero na vida.
Da minha roupa, do meu cabelo pinto de preto,
De verde e vermelho.
Viro maceira, coloco porta, subo no salto,
Danço e arraso e nem preciso de palco.
Sou engenheira, arquiteta, motorista e maquinista.
Sou doutora, professora, sou até artista.
E não há quem me diga que só posso ser do lar.
Sou mãe, sou tia, sou madrinha.
E se bestar viro até Rainha!
Sinto a dor do parto;
E choro entre sorrisos.
Sou forte, sou fraca;
Sou sexo forte, pois de frágil não tenho nada!
Tanto cozinho, quanto lavo.
Estudo, cresço e venço.
Luto por mim e se precisar, luto até contra o tempo.
Sou feminista, sou tudo que posso ser;
E não venha ninguém me dizer, como agir, como viver.
Pois mulher é cabra forte, e forte por demais.