A dinâmica mundial vem se reconfigurando rapidamente nos últimos anos e redefinindo as relações internacionais entre países e blocos econômicos.
Nesse sentido, algumas pessoas se tornam curiosas para entender melhor como essas mudanças afetam a economia mundial, bem como o nosso futuro.
Outras, porém, interessam-se tanto pelo assunto que decidem seguir carreira em relações internacionais. Se este é o seu caso, você chegou ao artigo certo.
Vamos explorar o que são relações internacionais e quais áreas de atuação são mais propícias para quem está iniciando a carreira. Continua com a gente?
O que são relações internacionais, afinal?
Relações internacionais é uma área de atuação que se ocupa da compreensão e condução de relações entre povos ou agrupamentos humanos.
Na prática, o profissional de relações internacionais age de maneira a intermediar relações entre países, empresas, instituições do terceiro setor, movimentos sociais e indivíduos, de forma a alcançar a cooperação entre as entidades envolvidas.
Dessa forma, quem cursa relações internacionais estuda como esses atores cooperam, competem, entram em conflito e constroem alianças, a fim de agir como um intermediador nesses processos.
Como você pode ver, quem se forma em relações internacionais atua diretamente na mediação de interesses. Por isso, precisa ter um profundo conhecimento de leis internacionais, bem como de história política, econômica e cultural de cada localidade.
Qual a importância das relações internacionais na atualidade?
As relações internacionais se consolidaram como uma área de interesse e de extrema importância logo após a Primeira Guerra Mundial, quando os países perceberam que havia a necessidade de um diálogo maior entre as nações.
Com a globalização e a complexidade do jogo de interesses entre países, especialmente na área comercial, o internacionalista passou a ser uma figura cada vez mais presente no dia a dia dos governos.
Mais do que um conhecedor de outras culturas, o profissional de relações internacionais é um estrategista, por isso, uma peça fundamental nas negociações que envolvem acordos bi ou multilaterais, como no caso do BRICS.
O entendimento da dinâmica mundial torna esse profissional um profundo conhecedor das motivações por trás de determinadas ações, como conflitos, guerras, movimentos sociais, rompimento de acordos, entre outros.
Com tamanho conhecimento, o profissional é capaz de conciliar interesses, visando sempre uma relação ganha-ganha entre as partes.
Em um mundo onde a dinâmica política e econômica se torna cada dia mais volátil, formar-se em relações internacionais é um grande passo para atuar de forma construtiva em favor de um futuro mais sustentável e pacífico.
Quais são os desafios do internacionalista no mundo atual?
Se você acompanha os principais jornais do mundo, deve saber que a conjuntura econômica e política mundial está se modificando rapidamente e gerando uma série de preocupações a nível internacional.
A fragmentação de acordos históricos, guerras comerciais e a multipolarização do mundo trazem novos cenários que precisam ser analisados com cautela, visando a manutenção de relações diplomáticas em todos os níveis.
Ao mesmo tempo, os avanços da tecnologia, somados aos desafios climáticos e ao crescente deslocamento de refugiados, se configuram como desafios que seguramente fazem parte do dia a dia dos profissionais de relações internacionais.
Onde o profissional de relações internacionais pode atuar?
Como você viu, o papel do internacionalista é fundamental para a construção de relações mais fortes e saudáveis entre países, visando o bem comum. Confira agora em quais áreas isso pode se dar:
1. Diplomacia
O cargo de diplomata é um dos mais visados por quem se forma em relações internacionais. Isso porque ele abre portas para uma atuação verdadeiramente estratégica no jogo econômico mundial.
Ser diplomata significa representar seu país de origem em outra localidade, promovendo seus interesses políticos, econômicos, culturais e sociais.
Para tanto, o diplomata colhe informações que baseiam as decisões de política externa do Brasil, zela pela segurança de brasileiros em outros países, coordena trabalhos em conjunto com o país no qual está baseado, bem como representa o país em eventos oficiais.
2. Política externa
Quem se forma em relações internacionais também pode se tornar especialista em política externa, auxiliando os governos no desenvolvimento de acordos, tratados, memorandos de cooperação, entre outros.
Neste caso, é fundamental ter profundo conhecimento de leis e tratados internacionais, bem como dos organismos que regulam áreas estratégicas, como a ONU – Organização das Nações Unidas, OMS – Organização Mundial de Saúde, OIT – Organização Internacional do Trabalho, entre outros.
3. Organizações internacionais
Já que mencionamos a ONU, OMS e OIT, convém destacar que esses organismos também podem ser locais de atuação para o internacionalista, seja como funcionário efetivo ou representante do país em missões específicas.
4. Empresas multinacionais
Quem se afina mais com a iniciativa privada pode atuar em empresas multinacionais, que demandam profissionais de relações internacionais para estabelecer filiais em outros países e adequar sua operação às leis de cada localidade.
Nesse caso, o profissional precisa compreender a melhor forma de enquadrar a empresa no país em questão e quais são os requisitos para que ela possa operar de forma legal.
5. Empresas do terceiro setor
Empresas do terceiro setor também demandam profissionais de relações internacionais para receberem apoio externo, por exemplo, e até mesmo para se estabelecerem em outros países.
O internacionalista também pode agir de forma estratégica visando acordos de cooperação público-privadas, bem como para obter a chancela de organismos internacionais, como a ONU e a OMS, por exemplo.
6. Institutos de pesquisa e análise internacional
Os institutos de pesquisa e análise internacional proporcionam ao profissional de relações internacionais a possibilidade de uma atuação mais crítica, avaliando os prós e contras das movimentações mundiais.
Para seguir essa carreira, é fundamental estar a par de tudo o que ocorre em termos econômicos, sociais, comerciais e culturais no mundo, visando compreender os fenômenos que levam a determinadas decisões, como o início de conflitos ou o rompimento de relações, por exemplo.
Como você viu, a atuação do internacionalista é estratégica tanto para o setor público quanto privado, com um peso maior quando o assunto são relações entre países que nem sempre compartilham dos mesmos valores e objetivos.
Nesse sentido, o papel do profissional de relações internacionais se torna cada dia mais relevante no cenário global, revelando-se, assim, como uma grande oportunidade para quem se identifica com a área e pretende seguir carreira.
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