Ícone do site Faculdade Multivix

O que é salário emocional?

salário emocional

Alguma vez você já se perguntou se valia a pena continuar em um emprego que não te satisfazia pessoal ou profissionalmente? E quantas vezes você já se sentiu desmotivado com o seu trabalho, apesar de ter um bom salário?

A verdade é que nem tudo se resume a uma conta bancária bem abastecida. Somos seres sociais, que gostam de interagir com outras pessoas, desenvolver ideias e compartilhar sonhos.

Quando não nos sentimos plenamente realizados, nossa produtividade cai, nosso engajamento nas tarefas é mínimo, passamos a procrastinar atividades…

Pouco a pouco, perdemos o nosso brilho e nossa capacidade inventiva, passando a vivenciar o dia a dia com um único objetivo: que ele termine logo.

Vislumbrando esse cenário, muitas empresas passaram a desenvolver métodos de incentivo para manter seus colaboradores felizes e satisfeitos. E um desses métodos é o salário emocional.

O que é salário emocional?

Salário emocional é um conjunto de incentivos oferecidos aos colaboradores de uma empresa que vão muito além da remuneração financeira.

Esse pacote de benefícios pode compreender cursos de qualificação, jornadas de trabalho reduzidas, licenças maternidade e paternidade estendidas, entre outros.

O salário emocional faz parte de uma estratégia maior chamada employer branding, ou marca empregadora. Essa estratégia tem como objetivo central transformar a empresa em um local de trabalho desejado pelas pessoas.

Assim, a empresa é capaz de reter melhor os talentos, reduzir o absenteísmo e aumentar a produtividade por meio de uma relação ganha-ganha.

Quais são os tipos de salário emocional?

Salário emocional é tudo aquilo que promove uma conexão real entre seus colaboradores e a sua marca. Nesse sentido, o mais importante é você compreender o que move essas pessoas, tanto no âmbito pessoal quanto profissional.

Mas, para te dar um direcionamento, vamos listar alguns exemplos de benefícios que podem compor um salário emocional:

Flexibilidade no trabalho

Oferecer flexibilidade de horários no trabalho ou até mesmo a modalidade home office pode manter seus talentos mais próximos e satisfeitos com a empresa.

Plano de carreira

O plano de carreira é uma estratégia elaborada em conjunto com cada pessoa para que ela possa crescer e se desenvolver na empresa. Saber que a marca empregadora pensa no futuro de cada profissional é, sem dúvida, um grande incentivo emocional.

Semana de trabalho reduzida

Muitas empresas têm experimentado a semana de 4 dias e obtido excelentes resultados em satisfação e produtividade no trabalho. Se você ainda não tentou esta opção, eis uma boa forma de começar a estruturar um salário emocional na sua empresa.

Licença paternidade e maternidade estendida

Propiciar um tempo maior de adaptação para pais e mães que acabam de conceber também é um incentivo emocional que atrai talentos e fortalece os vínculos com a empresa.

Reconhecimento

Embora não pareça, o reconhecimento público por parte das lideranças por um projeto bem feito ou uma meta alcançada pode sim elevar a autoestima profissional e fazer com que essa pessoa se sinta mais conectada à empresa.

Valorizar seus talentos começa com uma boa comunicação como você se sente em relação a eles!

Por que investir em um salário emocional?

Até bem pouco tempo atrás, as empresas acreditavam que bastava oferecer bons salários para manter as pessoas felizes e satisfeitas no trabalho. Porém, pouco a pouco, passaram a perceber que, para reter os melhores talentos, elas precisavam ir além do básico.

Foi quando surgirão as remunerações variáveis, com bônus por produtividade. Só que esse tipo de incentivo também mantinha as pessoas engajadas por um curto período de tempo.

Isso porque o dinheiro é apenas um aspecto das nossas vidas. Também queremos ter tempo para as nossas famílias, emendar um feriado para viajar, realizar o sonho de fazer uma faculdade, e por aí vai.

Com a chegada dos millenials ao mercado de trabalho, os questionamentos sobre o modelo vigente se tornaram ainda maiores. Surgiram, então, conceitos como quiet quitting, atiwork e slow work, por exemplo.

Todos esses movimentos apontam para o mesmo lugar: a busca pelo equilíbrio entre trabalho e qualidade de vida. Obviamente, este não é um desejo apenas dos millenials. Todas as gerações que estão atuando no mercado de trabalho buscam o mesmo. E é aí que o salário emocional começa a fazer diferença.

Maior valorização das pessoas

Ao investir em um salário emocional, a empresa demonstra maior preocupação para com os colaboradores, oferece melhores condições de trabalho e zela por sua saúde e segurança.

Como resposta, as pessoas ficam mais propensas a permanecer nesse ambiente de trabalho, se engajam mais com as atividades da organização e se tornam mais colaborativas.

Redução do absenteísmo

Com pessoas mais saudáveis e felizes no ambiente de trabalho, a empresa ganha com a redução do absenteísmo. Ou seja, as pessoas deixam de se ausentar do trabalho por questões pessoais ou de saúde.

Isso contribui para uma maior produtividade, evita que determinadas pessoas fiquem sobrecarregadas e acelera os resultados da companhia.

Melhora do clima organizacional

O clima organizacional é fundamental para um ambiente de trabalho saudável e colaborativo. E nada melhor para promover um clima amistoso do que compreender quais são as necessidades e desejos do seu time e proporcionar acesso a eles.

Maior produtividade

Pessoas felizes no trabalho são mais produtivas. Por se sentirem valorizadas, tendem a contribuir mais com ideias e projetos, realizam seu trabalho com bom humor e buscam soluções com mais afinco.

Retenção de talentos

O salário emocional também é capaz de reter talentos, o que contribui para o crescimento da empresa a médio e longo prazo. Sem tanta rotatividade nas equipes, a empresa pode investir em planos de cargos e salários, treinamento e desenvolvimento, bem como planos de sucessão, reduzindo as incertezas.

Como você viu, o salário emocional deve estar alinhado aos objetivos pessoais e profissionais dos seus colaboradores. Além disso, deve favorecer uma relação de ganha-ganha entre as partes. Neste sentido, ele deve fazer parte de uma estratégia ainda maior, que considere todas as nuances da gestão de recursos humanos.

Se você gostou da ideia e deseja se desenvolver na área, não deixe de conhecer o MBA em Gestão Estratégica de Recursos Humanos!

Sair da versão mobile